sexta-feira, 24 de julho de 2009

Injustiça das injustiças, verdade das verdades

Ontem à noite tive, repetida vez, a confirmação de uma das máximas (senão a máxima) sentenças da vida e da morte: o futebol é o mais injusto dos esportes. Confesso, abestalhado, que ainda consigo me impressionar com o peso da tautologia.

O que posso dizer diante disto? Colho recortes da injustiça para falar de um time cuja defesa, mágica, se move de tal forma que "costuma arrastar consigo todo um plano da realidade e do pensamento". E o que dizer do setor de criação e apoio? Ninguém se engane: o que vimos não se pode chamar simplesmente de futebol, mas sim de uma dessas grandes "experiências estéticas". Mas, injustiça das injustiças, este time não saiu de campo vencedor.

O parágrafo anterior é uma das melhores pinturas acerca da verdade que é objeto desta mensagem: escrevi sobre a Seleção de 82. Mas poderia estar falando do TRITÓRIA, a sensação das sensações do Brasileirão 2009.

Então, vamos lá: o que foi aquilo que aterrorizou a malocada paulistana nesta versionada noite de quinta-feira??? Todos atentos, com a palavra a imprensa do sudeste do país:

"a equipe do Barradão foi que tomou conta da partida";
"o time baiano chegou a deixar o Corinthians perdido";
"o camisa 1 do Corinthians apareceu novamente como salvador".

O TRITÓRIA tem um time sublime, meus caros, no sentido literal da palavra. Possivelmente aí reside o último entrave para a disparada definitiva rumo ao título que há de ser confirmado na 38º rodada: na fria realidade de um campeonato como este, ganha mais pontos quem solidifica (ou CONCRETIZA), e não quem sublima.


Mudança de
planejamento: agora é terminar o primeiro turno no G4 e buscar a liderança no início do segundo turno.

BORA TRITÓÓÓÓÓRIAAAAAAAAA!!!

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