quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Bahia 1 x 2 Vitória: o culpado tem nome

(TEXTO DE 12/04/2017)

Último domingo tivemos o clássico VISA (Vitória x Sardinha), e passado o calor dos acontecimentos, mister é atender à inquietante interpelação que assombra Bahia, Sergipe e uma banda da Renânia-Palatinado:


Por que o Vitória deu só 2x1??

Os amantes da obviedade dirão que o Vitória tirou o pé, visto que o jogo estava ganho, com um jogador a mais, e tendo em vista a sequencia de partidas decisivas que vêm pela frente. Outros tantos dirão que a sardinha cresceu (como se isso fosse possível) após a expulsão do seu marcador, e o Vitória enfrentou dificuldades no segundo tempo.

Essas rasas interpretações passam ao largo da verdade dos fatos.

O responsável único e indivisível pelo 2x1 foi Hernane.

Sim, ele, o ex-brocador.

Eram jogados 18min do 1T de bahia 3x0 galícia, semanas antes, quando ele desperdiçou um pênalti e, na saída de campo, sentenciou: "A gente sabe que sempre vai ter pressão, mas daqui a pouco vai ter o Ba-Vi, eu vou meter gol..."

Pois bem.

O Decano, longânimo e didático, deu uma lição cruel no artilheiro do cardume: venceu por diferença mínima no placar, cozinhando o segundo tempo inteiro, para que todos vissem, ouvissem e juntamente compreendessem a flagrante incapacidade de marcar gols do artilheiro tricolor. Ora, com um gol de diferença, bastava ele cumprir sua profecia com um mísero e solitário tento, e a sardinha não sairia derrotada.

Ainda duvida? Explique-me então o golaço que Alan Costa marcou contra, quando o Vitória vencia por 2x0. Eu descrevo, com três palavras: "HERNANE NÃO FARIA".

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pode ter sido sorte

Heróis,

Se alguns gatos pingados neste recinto qualificaram "surreal" minha última previsão, teriam caído para trás se vissem o que essas minhas maltratadas retinas receberam durante VITÓRIA 1x1 river.

Na quarta-feira eu saí cedo de casa e fiz tremular o estandarte rubro-negro ao longo da Luiz Viana Filho, desde Santo Amaro de Ipitanga até minha mesa de labuta diária, nesta capital. Eu era (e sou) o retrato fiel do torcedor baiano FELIZ. O que tem o que esperar, o que tem pelo que torcer, o que tem o que comemorar.

O VITÓRIA perdeu a classificação para o river por suas próximas limitações, todos sabem disto. Mas isto deu espaço, também, para revelação das suas próprias superações. Aos que perderam a oportunidade de ir, peço atenção: o gol de Elkeson no Maior do Estado teve comemoração comparável àquela após Neto Baiano enterrar o sonho tricolor de ser o campeão baiano 2009. Uma verdadeira explosão no Maior do Estado, uma torcida que continuou cantando até depois do apito final, a despeito do gol de empate adversário. Eu tinha preparado um punhado de palavras bem concatenadas para falar daquele jogo, dos lances, dos pênaltis, dos gols perdidos... mas, diante daquele espetáculo, deixo meu discurso de lado para urrar, com a voz ainda rouca da última quarta-feira:

QUE TORCIDA É ESSA???

Torcedor rubro-negro, não se deixe enganar pela conversa fiada dos que quiseram tratar com desdém a Copa Sudamericana. Aqueles que habitam nas divisões de acesso estiveram ao derredor, questionando quadricentenas de vezes a importância deste torneio internacional. Guardem as palavras de Le Fontaine, na releitura e difusão do conto da Raposa e das Uvas, de Esopo: "é fácil desprezar aquilo que não se pode obter". A-há!

Ter saído tão prematuramente da Sudamericana pode ter parecido azar, mas atenção: pode ter sido sorte. Que todos, juntamente, entendam: O VITÓRIA segue com força neste returno do Campeonato Pátrio e prepara o fôlego para a disputa da Libertadores 2010.

"¡Vamos a ganar el continente en 2010!"

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Cidade rubro-negra

A minha pacata Santo Amaro de Ipitanga acordou em vermelho e preto. Ninguém se engane: isto em nada tem a ver com o placar de 3x1 sobre o botafogo (grandes coisas chutar cachorro morto). Nem tem nada a ver com a "virtual liderança" do returno do Campeonato Pátrio, essas bobagens menores. Golaço de Gláucio? Me deixem em paz. Esta rodada teria sido completamente desprezível não fosse o seguinte: valeu o jogo-treino com o sparring carioca antes da decisiva partida de hoje pela Sudamericana - decisão esta que, sim, justifica o hasteado lábaro rubro-negro pela cidade e região metropolitana.

Para quem ainda não conhece este profeta, peço atenção: nesta quarta-feira, sou VITÓRIA e dou três gols. Portanto, torcedor do Leão, não perca a oportunidade de ver o VITÓRIA triturar o River Plate uruguaio no Maior do Estado.

Já posso imaginar. Eis um relato preciso do que poderá acontecer:

"Com treze minutos e meio, Roger abrirá o marcador após cruzamento de Leandrinho. O Maior do Estado ferverá. Intervalo de jogo, VITÓRIA 1x0. O time todo deixará o campo para o intervalo, exceto um jogador. Ele, o decisivo, o cracaço da camisa 12, o imbatível: Manoel Barradas. Ele ficará em campo pra anunciar: 'a rede vai balançar do outro lado'. Começará o segundo tempo e o Leão irá pra cima dos gringos. Com cinco minutos, será a vez de Berola deixar o dele: uma finta no bobo de branco pela esquerda da área e um chute cruzado: VITÓRIA 2x0. O Maior do Estado estará incendiado e a torcida ainda estará pulando quando Roger, novamente, marcar o que poderia ser o gol da classificação: aos nove minutos do segundo tempo, teremos VITÓRIA 3x0.

"Mas como nada é simples para o Decano, os infelizes decidirão engrossar e partirão com tudo para tentar fazer o gol de honra. E naquele tempo haverá sufoco e pressão. Gléguer operará, aos vinte e quatro da etapa final, um verdadeiro milagre: em cobrança de escanteio, o volante uruguaio cabeceará com força, pra baixo, ao que Gléguer tapará maravilhosamente. Novo escanteio. A bola viajará outra vez pela área e o mesmo volante cabeceará (não há marcador nessa zorra??), desta vez visando o ângulo. A bola explodirá no travessão e, na volta, Vanderson a mandará pra cima com um rodopio.

"Haverá uma movimentação no banco e o nosso camisa 12, temendo a substituição, acordará no jogo: aos trinta minutos, sairá Berola para dar lugar a Bida. O VITÓRIA conseguirá segurar um pouco o ímpeto estrangeiro. Um pouco. Aos trinta e oito minutos, numa troca de passes equivocada no meio-campo, o River virá com tudo para cima do gol da Paralela num contra-ataque tipo 'três-contra-dois'. No momento do último passe gringo, Wallace se agigantará numa
antecipação fenomenal e, de primeira, lancará Leandro Domingues. Ah, amigos, que privilégio será ver essa cena. O amaciante da bola partirá como um foguete para levar o Maior do
Estado à loucura: ele driblará três marcadores, meus caros. Só na corrida, na gingada de corpo. Ele driblará também o goleiro, meus nobres, e entrará com bola e tudo no gol da concentração, decretando o quarto gol do Leão, este sim, o gol da classificação, o gol da
consagração, o gol da glória, o gol da premiação: VITÓRIA 4x0, para felicidade da torcida rubro-negra e dos que elaboram as manchetes deste esporte apaixonante."

Já está comprado o meu passaporte para a classificação. Ninguém se engane: o incidente uruguaio será devolvido com juros. Arrepender-se-á todo aquele que não for ao Manoel Barradas!!

BORA TRITÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓRIA!!!!!

sábado, 19 de setembro de 2009

Salvem a regra 12

Tchês,

Após um longo período de recesso, volto aqui por conta deste som que, às 3:30 da manhã, não me deixa dormir. Há cerca de 7 horas ecoa por Salvador e pela minha pacata Santo Amaro de Ipitanga o brado retumbante do torcedor do Decano, que mais uma vez fez da Toca do Leão o lugar de um time imbatível. A participação da torcida foi tão fundamental para o triunfo contra o inter que esta abalizada análise poderia tratar somente disto. O Barradão, que é o maior atacante do TRITÓRIA de todos os tempos, está simplesmente impossível vestido com sua camisa 12.

O camisa 12 do TRITÓRIA, entretanto, não pode ser a tônica deste que é um imparcial ensaio. E digo isto porque, na noite de sábado, outro "12" roubou a cena: a REGRA 12 do futebol. Ou melhor: o escancarado desrespeito à regra 12. Dentre outras coisas, a regra 12 diz que é punível de cartão amarelo o jogador que "for culpado de conduta antiesportiva", e aqui está implícito o axioma mundialmente conhecido como: "é proibido humilhar o adversário". Meus amigos, o TRITÓRIA é culpado. Bastava ganhar o internacional, bastava obter os três pontos. Ao que pergunto: precisava humilhar o inter daquele jeito?

Aos que nada sabem além do resultado, explico - e observem se vocês não concordam comigo. Precisava Neto Berola colocar a bola entre as pernas de Guiñazu? Precisava Ramon aplicar um banho de cuia no marcador rio-grandense? Precisava Apodi ficar tentando marcar de bicicleta só porque o jogo estava ganho?

E, sobretudo, precisava o décimo segundo jogador rubro-negro ficar gritando insistentemente "OLÉ" no Maior do Estado? Leiam com atenção: nenhuma das vítimas do TRITÓRIA foi tão vilipendiada quanto o time colorado. Não, ninguém venha me falar do 6x2 contra o Santos ou do 4x1 contra o Santo André. Estamos falando aqui de um entrave contra uma equipe forte - eu diria até que se trata do melhor elenco do Brasil.

Mas agora é hora de dar um tempo com o Campeonato Pátrio. A Sudamericana está à porta e, cheio do seu fôlego, gritarei esta semana para o Uruguai e uma banda da Argentina:

¡¡¡¡BUERA TRITÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓRIA!!!!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O fim de um destino?

Estimados amigos,

Hoje não vos escreverei um imparcial ensaio sobre a Sensação das Sensações, a saber, o glorioso TRITÓRIA. Portanto, se você está esperando por linhas abalizadas na razão, esqueça. Nada de "olhar crítico" sobre COR 2x0 VIT - nem tampouco SPT 2x0 VIT, no último domingo. Aliás, estes jogos não têm a menor importância frente ao assombro que toma conta de meu coração. Pela primeira vez, grafarei com todo o meu sentimento. Dane-se um dos meus mais arraigados princípios: o da imparcialidade.

Entendo o poder das palavras. Pois bem. Fui vítima delas neste domingo, quando as páginas sujas de um jornal local estamparam em sua manchete: "NOVA FONTE NOVA TIRARÁ JOGOS DE PITUAÇU E BARRADÃO". Incrédulo, agarrei o vespertino e despedacei-o até encontrar o caderno de esportes. Outra vez, estampado: "DIRETRIZ DO GOVERNO EXIGE QUE O BAHIA JOGUE NO NOVO ESTÁDIO DA FONTE NOVA... E QUE O VITÓRIA DEIXE DE JOGAR NO SEU (PÁG. 7)". Alucinação das alucinações!! Rasguei três folhas antes de alcançar a página sete, e pela terceira vez eu li: "DOCUMENTO PREVÊ QUE (...) O VITÓRIA JOGUE PELO MENOS 28 PARTIDAS POR ANO NO NOVO ESTÁDIO".

Amigos, não sei o que pensar. Confusão das confusões se instaurou em meu coração.

Comecei a acompanhar futebol nas arquibancadas da velha Fonte Nova, no início de 1992. Ainda não havia Barradão para mim, a sua mais completa tradução. Até que, em 1995, adentrei pela primeira vez ao Monumental. Naqueles dias, a Leões da Fiel era a principal torcida e a decida das bandeiras atrás do gol da concentração era um show à parte. Eu estava ali, atrás do gol, e vi o zagueiro Vanderci, de cabeça, marcar o gol do título em minha estréia no Manoel Barradas: VITÓRIA campeão baiano por antecipação aplicando um a zero no galícia. Apesar da estréia com pé-direito, eu ainda o punha em dúvida quando o assunto era "um grande jogo" - e aqui, sem dúvida, estão incluídos os BAVIs. Eu morava pertinho da Fonte Nova, acordava cedo quando era aberta a venda dos ingressos para passar a manhã inteira numa serpenteante e quilométrica fila, com o objetivo de garantir meu no clássico. No Barradão não dava pra ir sempre. No Barradão não dava pra sair de casa e, em poucos minutos, estar na fila serpenteante. No Barradão não cabiam as regulares 90 mil pessoas que, em média, assistiam ao embate.

Com as limitações próprias da adolecência, eu dizia que "a Fonte Nova não era do bahia, tratava-se de um campo neutro, então todos os BAVIs deviam acontecer lá". Meia verdade das meias verdades! De fato, a Fonte Nova não era do bahia; de fato, tratava-se de um campo neutro. Mas este era exatamente o diferencial do Barradão: pertencia ao VITÓRIA e não era campo neutro. Isto desequilibrou o clássico ao longo de muitos anos, e o Barradão foi o palco onde o Leão se sentiu realmente em casa, transformando-se em objeto de estudo em livro que o entitula de "o maior atacante do VITÓRIA de todos os tempos".

Eu entendi isto, e enfim me rendi ao Barradas. Vencer naquele que é, hoje, o Maior do Estado, era o nosso destino aguardado por cem anos.

Mas eis que chega a Copa do Mundo da FIFA, e carrega o destino pra lá. À beira do Dique do Tororó será erguido um estádio com a modernidade da Copa do Futuro e, ditadura das ditaduras, a torcida do TRITÓRIA está sendo convidada pela força do Estado a volver à Ladeira da Fonte das Pedras. Um passo adentro do futuro com uma sensação esquisita de deja vú.

O presidente Alexi Portela manifestou ser pessoalmente contra a imposição, entretanto disse que isto, como tudo, será decidido pelo Conselho Deliberativo, após a obrigação ganhar caráter oficial. Comentou, também, que mantém contato com pessoal da Lusoarenas para tratar da nova Arena do VITÓRIA (pelo que estou entendendo deste tema, será no mesmo local do Maior do Estado). Alexi fez questão de lembrar que acabou de ser assinado pela Prefeitura um termo de desapropriação para construção de uma via expressa da Paralela direto para o estádio rubro-negro, e que, portanto, não consegue vislumbrar o fim do Barradão.

Estou engasgado com isto tudo, pasmado e com uma saudade antecipada, atento ao possível pendurar de chuteiras do "maior atacante do VITÓRIA de todos os tempos" - atacante este que, diga-se de passagem, garantiu nossa classificação às quartas-de-final da Copa Sulamericana, marcando seus dois gols no primeiro jogo contra o coritiba. Grito, então, para que ele ouça e não perca o ânimo:

BORA MAIOR DO ESTADO!!!!!

PS.: Fico devendo uma imparcial ensaio sobre a classificação às quartas da Sudamericana, aguardem.

sábado, 22 de agosto de 2009

Uma matemática análise - VIT 2x1 APR

Augustos senhores,

Na insígnia do Instituto de Matemática da Universidade Federal da Bahia, onde gastei alguns dos meus anos, está a demonstração de uma das mais bem sucedidas histórias do exercício da síntese. Em bom latim, lá está: "SCIENDI FUNDAMEN".

(Interrompo meus pensamentos para aplaudir de pé os sujeitos que conseguiram, em louvável êxito de empresa, resumir tamanho oceano em duas gotas)

Isto posto, vamos ao que interessa: aprender o que a ciência fundamental nos diz em matéria de CÁLCULO DIFERENCIAL - obviamente, aplicado à campanha do TRITÓRIA, a Sensação das Sensações deste Brasileirão 2009. Conforme prometido, escrevo para que creiam.

Assim é: quando o limite da distância entre os dois pontos de uma secante a uma curva tende a zero, têm-se uma reta cuja inclinação em relação ao eixo das abscissas é chamada "DERIVADA". Pois bem, prestem bastante atenção: considerando a curva de desempenho do TRITÓRIA neste brasileirão, posso afirmar que, rodada passada, estávamos no ponto onde a derivada é igual a ZERO. Ninguém se engane com esta campanha: aquele foi um ponto de flexão. Isto significa que passamos pelo mínimo global e, doravante, o primeiro lugar é o limite. Meus caros, isto não sou eu quem diz. É a matemática (e matemática é uma ciência, ou melhor: é a ciência fundamental).

E quando o assunto são as inolvidáveis leis matemáticas, tudo conspira a favor, por mais absurdo que os fatos pareçam. Para quem não viu o embate, registro: Ramon fez gol e jogou 87 minutos, Neto Berola foi eleito atancante da rodada, marcando o seu gol após milimétrico passe de Roger, e nem mesmo um nominado Marco Aurélio (por favor, alguém avise a ele que o golpe acabou) conseguiu impedir mais uma vitória no Maior do Estado.

Ninguém perca as contas: diminuímos a distância para o lider Palmeiras, agora são apenas 9 pontos. Daqui a duas horas, a bola rola na Ilha do Retiro para sport x TRITÓRIA. Conto com as leis matemáticas para que consigamos mais três pontos apesar da nuvem negra que parece pairar naquela capital esquisita, transformando todo jogo do Leão por lá numa confusão agendada.

BORA TRITÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓRIA!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Palavras... que eu não aceito

Membros do conselho,

Acima de um pretenso dever de comunicação que cumpro já com esta epístola moderna, escrevo por buscar as coisas que vêm do Alto. Eu poderia grafar aqui um punhado de palavras bem concatenadas sobre Goiás 3x2 VITÓRIA, mas deixo a abalizada análise que esta peleja merecia para dar lugar ao exercício da virtude que é mais do que uma virtude: ela dá sabor ao fruto.

Ora, quem, senão ela: a paciência.

Três dias após ver o VITÓRIA ser derrotado pelo Goiás, tenho escutado a ladainha choramingante dos que respiram ofegantes nas divisões de acesso do Campeonato Pátrio: "É, Rodrigo, acabou o gás do Vitória!! Agora é descer ladeira abaixo, direto para a série B!!".

Não que eu seja simpatizante do ex-presidente da República, primeiro diretamente eleito após a queda da ditadura militar, o renunciante e, hoje, excelente Senador Fernando Collor. Não é nada disso. Mas preciso fazer minhas as palavras dele, ao que disparo contra os tristes tricolores (perdoem o pleonasmo) que insistem em depreciar a carreira rubro-negra. Escutem bem: estas são palavras... que eu não aceito. São palavras que eu peço que vocês engulam... e digiram como acharem conveniente.

Haja paciência. Mas vamos lá.

O jogo contra o Goiás não teria sido uma surpresa se Gléguer não falhasse no momento do terceiro gol. Uma lástima. Um escorregão na hora do lance - não vi ninguém comentando, acho que só eu reparei - e o esforço do VITÓRIA se esvaiu pelo ralo, aos 46' do segundo tempo. Isto fora, o que vimos foi parecido com as primeiras batalhas da Sensação das Sensações em 2009: um time que dá trabalho, criativo, que pressiona até mesmo fora de casa, mas (injustiça das injustiças) nem sempre sai vencedor, porque falta ATAQUE.

Escutem bem, mais uma vez: o TRITÓRIA está voltando. Vai estraçalhar o Atlético/PR no Maior do Estado e, então, uma matematicamente abalizada análise será compartilhada aqui para que todos creiam.