segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Fim da linha!

Honrosos,

Amanheci tremendo. Hoje, dia décimo de agosto, posso afirmar: acordamos na mais gélida manhã desde o início do nosso inverno. Os termômetros da Soterópolis trincavam aos 23º e eu já sabia que minhas duas camisas não dariam conta do frio anunciado ao badalar das 07:00 da madrugada. Tal foi a baixa da temperatura que minha esposa não saiu debaixo dos edredons. Levantei sozinho, tomei banho e, sem café na mesa, vim à mesa da labuta diária com gosto de nada na boca.

Mas digo agora: nada disso se compara ao insosso e gélido TRITÓRIA que se apresentou na tarde de ontem.

Cadê meu time veloz?? Cadê a Sensação das Sensações??

Malditos golpistas!!!

Aos 14' do primeiro tempo, eles quase me enganaram: Willian abriu o placar colocando o TRITÓRIA na frente, no que pensei: "Bom, pelo menos diante da torcida, aqui no Maior do Estado, eles mantêm a vergonha na cara". Tolice das tolices!! Instantes adiante, o vice-lanterna chegava junto marcando um gol com direito a passe de calcanhar dentro da pequena área e o escambau. Como é que se explica isso diante de uma defesa que costuma arrastar consigo todo um plano... ah, deixa pra lá. Deixa isso tudo pra lá. Até porque, hoje, não é mesmo sobre os malditos golpistas que eu quero escrever.

Quero falar sobre o honroso rubro-negro infiltrado no meio dos golpistas que impediu o vexame dos vexames ontem no Barradas. Estou falando dele, o duas vezes eleito "melhor goleiro da rodada" no Campeonato Pátrio 2009: o quase impronunciável GLÉGUER.

Há tempos eu não via um milagre futebolístico. Ele operou ali, diante das 8.982 testemunhas e frente aos malditos golpistas, aos que, feita a defesa, bradou forte enquanto batia sozinho no peito:

FIM DA LINHA, MALDITOS GOLPISTAS!!!!! QUAL O QUÊ!!!!

Agora temos dois goleiros malucos, o titular e o reserva. Perfeito.


PS.: Se Roger tivesse perdido aquele gol feito, seria apenas mais uma para a coleção. Como ele pôs pra dentro, sou levado a crer que ele não faça parte do grupo de oposição a Paulo César Carpegiani.

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